Barreiras Mais Comuns Para Implantar a Cultura de Segurança

Um ambiente seguro e livre de acidentes proporciona melhores condições aos trabalhadores, mas alcançar este objetivo não é uma tarefa tão fácil assim.

A cultura de segurança é um importante conceito que deve estar presente em todas as empresas.

Evitar acidentes, criar um ambiente positivo e investir na detecção de falhas é fundamental para o sucesso de qualquer negócio, principalmente em relação aos que envolvem muitos colaboradores e atividades que possam oferecer riscos.

E durante o processo de planejamento e execução da cultura de segurança, algumas barreiras comuns acabam impedindo sua aplicação ou até mesmo a escolha por opções adequadas e consciente dentro das alternativas produtivas do segmento de trabalho.

Neste artigo explicaremos as 3 maiores barreiras mais comuns para implantar a cultura de segurança nas empresas.

Barreiras mais comuns para implantar a cultura de segurança

O que é cultura de segurança?

Normalmente, a cultura de segurança é desenvolvida pelos gestores de segurança do trabalho e ampliada para todo o quadro de funcionários das empresas.

Para desenvolver essa cultura, esse profissional avalia os pontos de risco e elenca uma série de medidas que poderá possibilitar uma maior segurança da equipe.

Após fazer esse processo de elaboração, ele passa a trabalhar na etapa de expansão destes conceitos, fazendo com que os funcionários tenha consciência dos pontos que precisam melhorar, além de demonstrar o motivo das atividades serem executadas da maneira planejada, fazendo com que o profissional sinta-se valorizado e dentro de um ambiente seguro.

Barreiras para cultura de segurança

Mesmo que sejam importantes, as medidas de cultura de segurança ainda são ignoradas por muitas empresas.

Quando não são aplicadas técnicas para garantir a segurança dos funcionários, um número elevado de acidentes pode ocorrer, além do descontentamento dos colaboradores, que facilmente conseguem perceber quando estão expostos a um ambiente de riscos.

Investir em cultura de segurança é também fazer um planejamento a longo prazo, que num período até mesmo de médio prazo, pode representar um ganho financeiro na relação custo x benefício.

Mesmo empresas que já tem um gestor de segurança do trabalho, muitas vezes ainda sofrem com a lentidão nos processo de aplicação da cultura de segurança. Isso pode ocorrer por alguns motivos.

1. Corte de gastos

Entre contratar um novo funcionário para a linha de frente ou investir em profissionais de segurança do trabalho, qual você acha que é a opção mais óbvia? Pois é, normalmente as empresas pensam mais em pontos de produção do que de prevenção.

É importante entender que investir em cultura de segurança é garantir um bom ambiente, algo que tornará os funcionários mais felizes no seu cotidiano e ampliará as possibilidades de aumento na produção.

2. Falta de exemplos

Muitas pessoas esperam os problemas acontecerem para após isso tomarem atitudes.

No ambiente de uma empresa, isso é um erro grave. Se a cultura de segurança for pensada apenas após algum caso de acidente grave, pode ser tarde para a estabilidade da empresa.

Um funcionário exposto a uma situação de risco pode acionar a empresa em um processo trabalhista, além da possibilidade de investigações sobre as condições de trabalho da empresa.

Os gastos, mesmo quando a empresa entre em acordo com o funcionário acidentado, são elevados, além do longo processo burocrático.

Veja Também: Como Ser Um Líder de Segurança em Sua Empresa

Uma grande dica quando o assunto é cultura de segurança, diz respeito a não esperar. Mantenha o ambiente seguro por precaução.

3. Falta de conhecimento

Não atoa que em nossa palestra de segurança no trabalho nós batemos muito na tecla que a cultura de segurança não deve ser um conceito conhecido e aplicado apenas pelos gestores de segurança do trabalho e comandantes dos grupos de produção.

Todos os funcionários devem passar por processos de capacitação e otimização de suas atividades, fazendo com que assim tanto a empresa quanto o trabalhador saibam como atuar em cada caso.

É muito importante realizar eventos e capacitações específicas para cada setor e relacionar todos as teorias com exemplos práticos do cotidiano da empresa.

Sobre o Autor

Rafael Lobo

Fundador e sócio-diretor na Conceito Zen, Bombeiro Civil com aperfeiçoamento em Segurança do Trabalho, Técnico em Massoterapia e vencedor do Prêmio Reconhecimento Senac, atua desde 2008 com palestras e atividades voltadas para SIPAT e Qualidade de Vida no Trabalho.

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